Vomitei reclamações,passei a dor da razão.
Hoje eu acordei da minha overdose de sonhos...
E eu que achava que estava morta.Mas, mais uma vez a lucidez me acordou.
Quem dera eu, estar livre dessa doença, que corrói,que me estraga.
Hematomas marcam meus pés acorrentados por desilusões e decepções.
A fé se vai na sombra de meus atos,o não poder,o não estar aqui.
Já não sinto o toque,já não tenho pensamentos próprios.
E todo o prazer se desabou em minha descrença de tudo.
Existir não é poder, resistir já não é mais crescer.
Em minha cabeça só há ruídos, e mais ruídos inquietantes
que não se vão nem com o desespero...
Fugir,correr não é perder , mas também não é mais ganhar em nada
Pois, hoje eu acordei desta overdose de sonhos...
Creio que nem a luz queime as preocupações.
Creio que nem a luz queime as necessidades.
Hoje aqui nascem responsabilidades,onde os sonhos se desmancham.
Hoje eu acordei da minha overdose de sonhos...
E eu que achava que estava morta.Mas, mais uma vez a lucidez me acordou.
Existir não é poder, resistir já não é mais crescer.